Os dois lados da história, um faz e o outro leva

Dizem que no final de uma guerra, a história só conta o lado dos vitoriosos. Parece-me que no futebol a coisa é contada da mesma forma. Um exemplo disso: se alguém perguntar a qualquer pessoa que acompanha o futebol potiguar dos anos 70 para cá, quem foi o autor do primeiro gol marcado no já demolido estádio Machadão, a resposta estará na ponta da língua: William, do ABC. 
Porém, se esse alguém emendar a pergunta: e quem tomou o primeiro gol? Talvez, os mesmos que responderam rapidamente a primeira pergunta, sintam dificuldade ou até mesmo não saibam a resposta da segunda. Tudo isso, porque a história deu mais ênfase a quem marcou e pouca a quem levou.
Pois bem. No mesmo livro que está escrita a história do gol de William, deve permanecer também, se não na mesma página, mas em outra,  a do gol tomado pelo goleiro Juca (foto). Esse homem modesto, respeitador, emotivo e de coração do "tamanho do trem", ao deixar de jogar futebol, criou um torneio de minifutebol para homenagear o 7 de setembro - Dia da Independência do Brasil. O patriota Juca, além de saudar à Pátria, a cada edição do torneio homenageava um desportista. Aliás, eu tive a honra de ser um dos homenageados, em uma das mais de 20 edições realizadas. 
Foto: divulgação
Por Manoel Cirilo

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