Recentemente uma pesquisa a nível nacional acusou Natal como a capital brasileira onde menos se pratica esporte, isto é, campeã de sedentarismo. Quais as causas dessa situação? Por que o natalense não gosta de praticar atividades físicas e esportivas? Será que é porque a capital potiguar não dispõe de espaços para estas atividades?
Bem, em que pese a secretária estadual de esportes do Rio Grande do Norte, Maria Magnólia Figueiredo ter afirmado à imprensa que vai trabalhar no sentido de que essa situação seja revertida, o detalhe é que até agora nada foi feito objetivando, pelo menos, encontrar respostas para estas perguntas.
O que nos parecem, contudo, é que um grande percentual do problema está incluído na última pergunta, ou seja, Natal não tem espaços para se praticar esportes. A prova disso está nas palavras da presidenta da Federação Aquática Norte-rio-grandense, Rosileide de Brito, a Galega, que também é secretária de esportes do município de Extremoz, ao afirmar que sua federação sente dificuldade em realizar competições de natação, principalmente com atletas não federados, porque não existem piscinas.
De acordo com a Galega, esse tipo de competição sempre é feito na piscina do CAIC de Lagoa Nova, entretanto, como está interditada pela Covisa, não sabe como resolverá o problema. “Eu já conversei com a secretária estadual de esportes, Maria Magnólia, sobre o problema, oportunidade em que ela me afirmou que a verba para recuperação do CAIC já está garantida”, disse Galega, acreditando que em breve tudo estará resolvido.
Assim como a Galega, presidentes de outras federações e de centros desportivos de Natal sofrem com o mesmo problema. Visto isso, bem que os governos municipal e estadual deveriam, pelo menos, tentar minimizá-lo.
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