Museu do esporte: um arquivo de problemas

Há 12 anos um espaço foi construído para dar visibilidade aos feitos esportivos de atletas potiguares. O Museu do Atleta, também conhecido como Museu do Esporte, entrou em funcionamento em 1998, com a função de ser um importante cartão de visitas para entusiastas dos desportos e para as novas gerações que não puderam acompanhar os êxitos da Seleção de Futebol de 1934, conhecida como seleção fantasma, e as vitórias de Virna, Adenúbio Melo, entre muitos outros.
Entretanto, em uma rápida visita, é possível ver que apesar da pouca idade o museu tem problemas de gente grande. Goteiras, falta de manutenção com o prédio - e com o acervo - e sujeira dividem espaço com as memórias antigas e recentes dos principais esportistas do Rio Grande do Norte.
Ao entrar no prédio, situado no CAIC de Lagoa Nova, o que chama atenção é a calçada da fama com moldes em cimento de mãos e pés dos esportistas. Marinho Chagas (futebol), Serginho (Futsal), Adriano Galvão (natação), Oscar Schmidt (basquete), Magnólia Figueiredo (atletismo), Clodoaldo Silva (natação) e Vicente Lenilson (atletismo) são alguns dos nomes.
Porém, apesar da iniciativa, a conquista dos atletas é manchada pela sujeira. Muitas peças parecem não receber limpeza há meses, e o espaço destinado à jogadora de vôlei Virna não tem o molde das suas mãos.
No corredor que dá acesso ao museu, mais sujeira. O lixo fica acumulado próximo à porta de entrada do prédio. Dentro do espaço destinado ao material dos atletas, a situação não é diferente. No armário que guarda os uniformes da “Seleção Fantasma” o cupim já mostra que a conservação do acervo passa longe.
Outro ponto que preocupa são as goteiras. Com as recentes chuvas, pode-se encontrar parte do teto do museu no chão. O ponto crítico, contudo, é próximo a iole Rio Grande do Norte II, barco que fez a travessia Natal-Rio de Janeiro em 1952. Na época, o evento foi considerado pela BBC de Londres como o maior feito náutico do mundo na época.
Em cima da iole há uma abertura no teto que serve para a entrada de ar. O fato é que chuva acaba por jogar água para dentro do museu. A porção inicial do barco que fica localizada embaixo da entrada de ar acaba sendo atingida pela água.
Fonte: Nominuto.com

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