José Alcir é um senhor de muita vitalidade. Aos 82 anos, esse cearense é o homem mais velho entre todos os participantes do Mundial de Basquetebol Master, que está sendo realizado em Natal/RN. E, apesar da idade avançada, ele busca manter a forma e continua jogando com qualidade. Atualmente, José Alcir mora no Distrito Federal, mas também já morou no Rio Grande do Norte na década de 50 e atuou na equipe da AABB-RN.A idade não é algo que envergonhe José Alcir. Quando alguém procura entrevistar a sua equipe, a 75+ do Brasil, ele logo diz, com muito orgulho: “Sou o mais velho de todos, neste campeonato”. Ao ser perguntando se ele é o mais veterano, Alcir reage. “Sou o mais velho, veterano aqui tem demais, pessoas que viveram no basquete momentos de grandes glórias e têm grandes experiências profissionais. Eu sou o mais velho, o que tem mais idade, apenas isso”, brinca aos sorrisos.
O segredo para continuar jogando um Mundial como este é não parar de treinar. Ele iniciou no basquete quando tinha 10 anos e jamais se desligou do esporte. “Lógico que a rotina muda um pouco. Quando eu era menino, treinava todo dia. Agora são duas vezes por semana, mas nunca falto”, conta.
Para completar essa rotina saudável, Alcir ainda faz musculação e caminha regularmente. “Todo mundo deveria fazer isso. Sou advogado e trabalhei muitos anos no Banco do Brasil, minha rotina era estressante, mas nunca deixei de praticar exercícios físicos. Encontrar desculpas é sempre mais fácil”, afirma.
Como jogador de basquete, José defendeu clubes medianos, como a AABB-RN e o Náutico-CE. Não cresceu ainda mais no esporte, porque preferiu se dedicar ao Banco do Brasil. Porém, se orgulha de ser pai de Roberto Cavalcanti, que atuou na Seleção Brasileira e dirigiu diversos projetos ligados ao basquete em várias partes do Brasil.
Por Carlos Junior Guerra
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