Uma das formas mais eficazes de intervenção social pode ser atribuída ao esporte. A disciplina e o lazer de uma prática regular de exercícios acabam mudando, para melhor, a vida de muitos, especialmente dos jovens. Tornar pessoas melhores é um dos objetivos de um projeto voluntário de capoeira realizado no SESC Cidadão – uma ação social do Serviço Social do Comércio. A coordenação é de Sebastião Toscano, mais conhecido como Kikiu.
Praticando a capoeira há quase 20 anos, o instrutor vem repassando, há quatro anos, seus conhecimentos a crianças e adolescentes que moram na Favela do Fio e áreas circunvizinhas.
“Temos duas turmas de meninos e meninas, cada turma com 50 alunos”, informa. Além de aprenderem um esporte, os beneficiados aprendem a melhorar o comportamento. Para continuar no projeto, os jovens têm que estar bem na escola, tirando as melhores notas.
“Ao longo desses quatro anos, tivemos mudanças significativas. Tinha alunos que andavam armados, eram mal-educados e hoje são outras pessoas”, ressalta Kikiu. Os que eram piores em termos de comportamento se tornaram os melhores no desempenho dentro da roda de capoeira.
Renan da Silva Moura, apelidado de “Manteiga”, e Marina Gonçalves são exemplos da nova postura depois que começaram na capoeira há três anos.
“Eu era muito mal-educado e melhorei bastante - graças à capoeira e ao projeto que ajuda a formar cidadãos”, disse o menino de 13 anos, morador do Santa Delmira.
O sonho dele é entrar em uma boa faculdade e ao mesmo tempo se tornar um grande capoeirista. Se depender do desempenho dele e do apoio da família isso tem tudo para acontecer. “Meu pai e minha mãe me dão muito apoio para continuar praticando; eles me levam sempre para as rodas de capoeira em todo canto”, disse.
Matéria completa está no portal do jornal Gazeta do Oeste, fonte para este blog.
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