
O rally largou do Centro de Convenções rumo ao litoral morte potiguar, numa das etapas mais prazerosas do ano, que reuniu trilhas e nível técnico só possíveis de explorar no Nordeste devido à riqueza natural da região. O roteiro aguçou a habilidade dos pilotos e exigiu atenção dos navegadores. Piso de areia, de terra batida, trechos sinuosos, alagados, passando pelo litoral e interior, entre coqueiros, riachos, dunas e praias fizeram parte deste desafio. Entre os locais percorridos estão Jenipabu, Extremoz, Capim, Muriú, Aningas, Maxaranguape, Cabo de São Roque, Caraúbas, Maracajaú, Ceará-Mirim e Massaranduba.
Com níveis de dificuldades diferentes para cada categoria, os competidores foram divididos em graduados (duplas mais experientes) com 190 quilômetros de percurso e cerca de 6h de prova; turismo (experiência intermediária) com 170 quilômetros e 5h30; e turismo light (duplas iniciantes) com 150 quilômetros e 4h30. Não faltou emoção, diversão e adrenalina aos competidores vindos de várias cidades do Nordeste e também de outros Estados.
Competindo em casa, os amigos de trabalho Renato Rocha e Fábio Oliveira resolveram formar uma dupla e estrear no campeonato. "A expectativa foi aproveitar ao máximo o evento que passou por Natal e ter muito jogo de cintura para sair do mar e entrar na terra. Já surfei e agora vou me aventurar no 4x4", afirma Rocha, piloto da L200. "Tive oportunidade de descontar, porque ele é meu chefe e hoje teve de me obedecer", brinca o navegador Oliveira. Já a dentista Noemi Onoda comemorou o dia do aniversário na trilha e trouxe dois amigos. "Participo há seis anos e este rali é o ponto alto do meu calendário porque me proporciona divertimento, injeta endorfina e o clima é fantástico. Tive vários Mitsubishis e não troco por outra marca para poder estar aqui", diz a piloto do Pajero TR4 de Recife, Pernambuco.
Fonte: Equipe Dez
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