
Ao divulgarmos nesse sábado, 17, que uma empresa de acessórios mortuários em Caicó, Rio Grande do Norte, estava confeccionado caixões de defuntos com escudo de clubes de futebol, um torcedor do América de Natal, ao ler a matéria, não perdeu tempo em dar uma chiadinha com seus rivais do ABC: “essa iniciativa deveria ter sido do clube da frasqueira, chamado pelo torcedor do América de time da funerária.”
A expressão “time da funerária”, segundo o ex-presidente do América, Jussier Santos, foi de autoria de uma torcedora do clube americano, chamada dona Severina, em virtude das cores do ABC: preta e branca. Como é sabido, essas cores eram usadas como forma de sentimento – luto -, quando falecia um ente querido de alguém. Como a funerária tem tudo a ver com a morte, daí a expressão time da funerária.
Esses tipos de gozações são salutares, pois, não ofendem a ninguém. Ruins são as guerras verdadeiras, aquelas onde há violência por parte de torcedores. Essas devem ser banidas, dentro do rigor da lei.
Por Manoel Cirilo
Manoel Cirilo
Natural de Goianinha/RN, é formado em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte desde 1983. Durante 15 anos trabalhou no Diário de Natal, onde exerceu as funções de repórter esportivo, editor de esporte e revisor. Durante seis anos, comandou um programa de esporte amador na antiga Rádio Poti de Natal, hoje, Rádio Clube, além de comentarista de futebol na própria Poti e em duas rádios comunitárias. É correspondente da Revista Placar no Rio Grande do Norte desde 2002.
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