O período de descanso foi curto. Menos de um mês depois de vencer o americano Scott Jorgensen, no UFC 143, o lutador Renan Barão já voltou aos treinos de jiu jitsu e boxe na academia Kimura Nova União, em Natal. E ainda sem saber quando voltará ao octógono, o potiguar não esconde o desejo de lutar na próxima edição do UFC realizada no Brasil, prevista para julho, em São Paulo.
“Não conheço nenhum lutador brasileiro que não tenha vontade de fazer uma luta no Brasil e comigo não é diferente. Seria um sonho lutar no meu país, com a minha torcida assistindo”, afirmou Barão, que fez todas as suas lutas no UFC, até agora, como “visitante”. Primeiro, venceu o americano Cole Escovedo nos Estados Unidos. Depois, finalizou o popular inglês Brad Pickett na Inglaterra. E, em fevereiro, derrotou outro americano Scott Jorgensen, em Las Vegas.
Apesar de ainda não ter lutado pelo UFC no Brasil, Renan Barão sabe como é uma edição do evento no país. No UFC Rio 2, realizado em janeiro, o potiguar assistiu ao vivo as vitórias dos brasileiros e torceu, em especial, para o companheiro de Nova União, José Aldo. “Foi muito boa a vitória dele com todo aquele público gritando e apoiando. É uma energia muito positiva”, relembrou
Cotado para disputar ainda em 2012 o cinturão da categoria galo, Renan Barão deve fazer ainda mais uma luta antes de pegar o vencedor do confronto entre Dominick Cruz, atual campeão da categoria galo (até 61 quilos), e Urijah Faber, marcado para junho. “Tenho tentado não pensar nisso. Estou treinando bem já, esperando quem o UFC colocará para lutar. E quando for definida qual será minha próxima luta, vou trabalhar exclusivamente para ela”, afirmou.
O que também não está definido é o UFC São Paulo. Até o momento, o certo é que terá a luta pelo cinturão da categoria médio, entre Anderson Silva e o americano Chael Sonnen. No entanto, data e local ainda não foram definidos. “Lutar em um evento como esse seria uma honra, não só por ser no Brasil, mas também porque terão muitas feras presentes. Lutadores que são verdadeiros ídolos do esporte”, justificou Renan Barão.
Fonte: Nocaute
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