Artes marciais: cresce o número de mulheres

Em Mossoró, os professores de artes marciais presenciam maravilhados o grande número de mulheres que aderem às diversas modalidades dessa prática esportiva. Em algumas academias da cidade, as mulheres representam cerca de 40% das turmas de kick boxe, muay thai, boxe, jiu-jítsu, karatê, entre outras.
A razão que leva um número crescente de mulheres a procurar as atividades marciais é variada, motivos como a busca por um melhor condicionamento físico, aprender a se defender e aliviar a tensão são algum deles.
De acordo com o coordenador de academia Franklin Soares, a procura das mulheres por treinamentos de combate tem crescido nos últimos anos, principalmente após a divulgação na mídia das lutas de Artes Marciais Mistas (MMA, na sigla em inglês).
"Muitas pessoas, principalmente as mulheres, têm nos procurado em busca de aulas de MMA. A academia inclusive está viabilizando uma sala específica para artes marciais, além de uma voltada para as artes marciais mistas, onde poderemos simular o octógono e os combates".
O professor de kick boxe Kleberton Fernandes, mais conhecido como Figo Bahia, disse que grande parte das alunas é composta de jovens, na faixa etária dos 10 aos 30 anos. "Não existe uma faixa etária apropriada para se praticar artes marciais e outras práticas derivadas. Inclusive muitas das minhas alunas iniciam ainda criança, buscando aprender como ter disciplina, equilíbrio corporal".
Ele complementa relatando que o quadro feminino tem encontrado nos treinamentos de combate uma forma alternativa aos exercícios de musculação.
"Grande parte das mulheres aparece para fazer aula de muay thai, jiu-jítsu e MMA buscando outra opção para as atividades de musculação e aeróbicas. Elas encontram nesses treinamentos uma diversão. Muitas se descobrem dentro do esporte", ressalta Figo.
A arquiteta Lui Medeiros disse que começou a praticar muay thai em busca de uma nova atividade física, uma vez que havia parado as aulas de balé.
"Fiz 19 anos de balé e depois parei. Nunca gostei muito de academia e precisava achar um esporte atrativo que eu pudesse me exercitar. Algumas amigas do trabalho faziam muay thai na hora do almoço e foi quando eu resolvi fazer uma aula para ver se gostava. Me identifiquei bastante e não parei desde então".
Já a educadora física Brisa Felipe começou a praticar o esporte e pretende fazer da arte marcial a sua profissão. "Comecei a praticar muay thai há sete meses e ainda não posso dar aulas coletivas, por que existe a graduação do próprio esporte. Estou aperfeiçoando minhas técnicas para um dia poder estar no lugar de professora de educação física, graduada no muay thai".
Fonte: O Mossoroense

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