
A falta de profissionalismo fez com que a partida Potiguar e Baraúnas programada para as 17h só tivesse início duas horas e quinze minutos depois, às 19h15. Os principais responsáveis por tudo isso, o presidente do Potiguar Benjamim Machado e o tenente Monteiro, do Corpo de Bombeiros, que estava no estádio. Os dois sabiam da exigência de uma brigada de incêndio no local e um carro-pipa (água) e não tomaram as medidas em tempo hábil.
O fato de ser citado o nome do tenente Monteiro é por conta de ele ter deixado passar toda a tarde e somente com os dois times em campo é que ele foi comunicar ao árbitro que o Corpo de Bombeiros não se responsabilizava pela segurança do jogo, sem a presença da brigada de incêndio e do carro-pipa. Esse comunicado de última hora reforçou a falta de providência não adotada pela diretoria do Potiguar.
A partir desse momento foi um festival de exigências e informações desencontradas e pressão para que o jogo fosse cancelado. O árbitro Ítalo Medeiros, nesse aspecto, não aceitou qualquer intervenção, manteve-se firme em sua autoridade de aguardar providências, que chegaram tarde, para que houvesse o jogo. O árbitro agiu certo, já que pior seria conter a revolta do público.
Fonte: O Mossoroense
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