Nove anos de invencibilidade
e 33 lutas. Números impressionantes, sem dúvida. Mas essa série de Renan Barão,
que só parecia crescer, teve um fim inesperado na noite desse sábado (madrugada
de domingo no Brasil), na luta principal do UFC 173, em Las Vegas, EUA. Com uma
performance impecável, o americano TJ Dillashaw,
grande azarão nas bolsas de apostas, dominou o brasileiro por quatro rounds e
meio e conseguiu o nocaute técnico aos 2m36s do quinto assalto.
Com muita velocidade e
agilidade, o agora novo campeão peso-galo (até 61,2 kg) do Ultimate não deu
chance na trocação a Barão, que esteve irreconhecível durante todo o tempo. De
quebra, o atleta de 28 anos conquistou o primeiro cinturão do UFC para o Team
Alpha Male, que tinha um histórico de somente derrotas para a Nova União de
Barão em disputas de título dentro do octógono.
“Sonhei muito com isso, é um
dos sentimentos mais loucos que posso sentir. Acreditem, vocês podem ser os
melhores do mundo. O Barão é o melhor do mundo. Eu sinto muito respeito por
entrar no octógono com ele, é o melhor do mundo e isso me deixa orgulhoso.
Lutei contra o melhor e dei meu melhor para ser o campeão do mundo. Meu muay
thai está afiado, acertei um bom golpe (no primeiro round). Obrigado ao meu
time e ao meu técnico. Fui agressivo, treinei todo dia muito duro e sempre
procuro acabar com as lutas, sem deixar para os juízes. Então preciso fazer meu
melhor e ser agressivo”, disse Dillashaw.
Muito abalado, Renan Barão
reconheceu a superiodade do oponente e fez uma promessa: “Foi duro mesmo, está
de parabéns o Dillashaw. Mas vou voltar, podem anotar. Minha estratégia é
sempre fazer meu jogo, meu melhor, que é em pé, e defender bastante as quedas
dele, mas foi o dia dele. Deus sabe todas as coisas e vou recuperar o que é
meu.
Fonte e foto: Combate
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