A decisão da justiça que obriga a Federação Norte-rio-grandense de
Futebol a desocupar o estádio Juvenal Lamartine, em Natal, em um prazo
de 60 dias, pegou de surpresa o presidente da entidade, José Vanildo da
Silva. Ao GloboEsporte.com, o dirigente falou que a
medida adotada em caráter liminar terá um recurso contrário por parte da
FNF, que espera recuperar a posse do local e ter a compreensão do
governo quanto aos projetos desenvolvidos para as categorias de base do
futebol potiguar.
"Nós não temos qualquer apoio do Estado para a manutenção do estádio. O Estado judicializou isso, acho até sem necessidade. É uma surpresa para mim, porque não vejo como sustentar uma liminar sem as devidas justificativas. Não ficou comprovada a existência de projetos, de orçamento destinado, de qualquer ação da Secretaria Estadual de Esportes para o JL", criticou Vanildo.
"Nós não temos qualquer apoio do Estado para a manutenção do estádio. O Estado judicializou isso, acho até sem necessidade. É uma surpresa para mim, porque não vejo como sustentar uma liminar sem as devidas justificativas. Não ficou comprovada a existência de projetos, de orçamento destinado, de qualquer ação da Secretaria Estadual de Esportes para o JL", criticou Vanildo.
Sem receber jogos oficiais de profissionais há vários anos, o JL é palco
apenas para as categorias de base e treinos de clubes de menor porte.
Este ano, a FNF criou uma escolinha de futebol, voltada para o público
infanto-juvenil, com recursos próprios, mas ainda não está em atividade.
"Espero que o governador seja sensível com a FNF. A minha preocupação é com esse estado de insegurança jurídica, que tem causado um desconforto muito grande para os desportistas potiguares. Vou tentar uma reunião com o governador para expor a real situação. A FNF não quer ser dona do JL, mas a FNF é um instrumento social para manter o futebol do Rio Grande do Norte e precisa do estádio para desenvolver a base do futebol. É o berço do nosso futebol e precisa ser preservado", ressaltou.
"Espero que o governador seja sensível com a FNF. A minha preocupação é com esse estado de insegurança jurídica, que tem causado um desconforto muito grande para os desportistas potiguares. Vou tentar uma reunião com o governador para expor a real situação. A FNF não quer ser dona do JL, mas a FNF é um instrumento social para manter o futebol do Rio Grande do Norte e precisa do estádio para desenvolver a base do futebol. É o berço do nosso futebol e precisa ser preservado", ressaltou.
Globoesporte Natal
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