Não foi uma disputa
fácil. Na categoria de Júnior França, eram 24 halterofilistas de várias
partes do mundo em busca do título mundial, no Cazaquistão, país da Ásia
Central. Mas o potiguar da SADEF - Sociedade Amigos do Deficiente Físico - do Rio Grande do Norte ainda deixou muitos adversários para trás e ficou na décima
colocação. “Dei o meu melhor. Agora é ganhar força e consertar os
erros”, avalia Júnior.
“Esta foi a segunda vez que Júnior disputou o Campeonato Mundial, em
apenas 4 anos de carreira. Além disso, integrou um seleto grupo de
apenas 11 brasileiros convocados. Isso já é suficiente para deixar todo
mundo orgulhoso”, comemora o presidente da Sadef, Tercio Tinoco.
E mesmo não medalhando no Cazaquistão, Júnior voltou com uma
conquista: quebrou o recorde das Américas, que já era dele. “Subi de 144
para 146kg, que é quase três vezes o meu próprio peso. Estou feliz e sigo
confiante na corrida por uma vaga nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio”,
diz o paratleta. Ele continua liderando os rankings brasileiro e das
Américas.
Além de Júnior França, outros três potiguares integraram a seleção
brasileira na disputa do Mundial. Os técnicos da Sadef, Carlos Williams e
Jeferson Rego, e o médico Rodrigo Braga.
De Agora RN
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