Os
atletas das escolas públicas do Rio Grande do Norte mostraram toda a
sua força nas provas de atletismo dos Jogos Escolares da Juventude em
Blumenau-SC. Nas disputas do bloco 2, os potiguares subiram no pódio
seis vezes, conquistando duas medalhas de prata e quatro de bronze na
maior competição estudantil do Brasil.
A
disputa entre capital e interior foi equilibrada com três medalhas para
cada lado. Destaque para a Escola Estadual Castro Alves, localizada no
bairro de Lagoa Nova, em Natal, que colocou dois atletas no pódio. Ana
Júlia, medalha de prata no pentatlo (15 a 17 anos) e Júlio César, bronze
na prova na prova do salto em distância (12 a 14).
Igor
Clemente (foto), da Escola Estadual Anísio Teixeira, completou as conquistas
da capital com a conquista da medalha de prata na prova dos 200m rasos
(15 a 17). Essa foi a segunda medalha de Igor nos Jogos Escolares da
Juventude. Em 2016, ele conquistou o ouro nos 75 metros rasos em João
Pessoa. "É um prazer ganhar mais um medalha para o meu estado e agradeço
a Subsecretaria de Esporte e Lazer por mais esta chance de poder
representar o Rio Grande do Norte", comentou.
Destaque do interior
No
interior, destaque para o município de Cerro Corá que manteve a
tradição de revelar novos talentos conquistando duas medalhas. A
primeira veio com Wesley Mesquita, aluno da Escola Municipal Manoel
Belmino e que ganhou o bronze na prova do tetratlo (12 a 14 anos).
Depois foi a vez de Regiclécia Cândido, da Escola Municipal Querubina
Silveira, que driblou as dores de uma lesão na coxa e comemorou muito a
suada medalha de bronze na prova salto triplo (15 a 17).
"Como
nada é fácil nessa vida, tive que superar algumas dificuldades para
conquistar essa medalha e agradeço demais por essa oportunidade,
principalmente ao meu técnico Edílson Oliveira e o grande apoio que
recebo da minha família", revelou. O responsável pela terceira medalha
do interior foi Ryan Allan Medeiros, do IFRN de Currais Novos, que
conquistou o bronze na prova do pentatlo.
Técnico
de atletismo há mais de 20 anos e responsável por revelar atletas a
nível nacional, o professor Edílson Oliveira revela que não existe
segredo para as conquistas das escolas públicas. "O que existe é uma
junção de oferta e oportunidade, as escolas públicas encaram o atletismo
como um esporte de base, uma prática esportiva de baixo custo, pois
pode ser praticado em qualquer lugar e que ao mesmo tempo ajuda na
formação do indivíduo, enquanto os atletas encaram como uma grande
oportunidade de praticar um esporte, competir e de seguir carreira",
colocou.
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