A
pandemia do novo coronavírus tem provocado mudanças no esporte mundial e
nacional, como o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio
para 2021, anunciado nessa terça, 24. No entanto, a Secretaria Especial do
Esporte do Ministério da Cidadania garantiu que os programas Bolsa
Atleta e Bolsa Pódio não serão afetados.
A secretaria também afirmou que nenhuma verba do
esporte será realocada para o Ministério da Saúde ou qualquer outra área
do governo federal para ajudar no combate à covid-19, o que poderia
acontecer durante a vigência do estado de calamidade pública, aprovado
recentemente pelo Congresso a pedido do presidente Jair Bolsonaro. O
decreto que instituiu o estado de calamidade se estende até 31 de
dezembro deste ano.
"Não há previsão de remanejamento de recursos da Secretaria Especial
do Esporte do Ministério da Cidadania para outras pastas do governo
federal. Também não estão previstos cortes nos valores das seis
categorias vigentes do Programa Bolsa Atleta (Pódio,
Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Estudantil e Atleta de
Base)", afirmou a pasta.
Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, além de manter o
pagamento do Bolsa Atleta e do Bolsa Pódio, a pasta estuda formas de
adaptar os termos da prestação de contas dos benefícios para se ajustar à
realidade desse período em que os efeitos da covid-19 alteram a rotina
de competições e atletas. "O programa Bolsa Atleta, para o governo
Bolsonaro, é uma permanente ferramenta de formação e aprimoramento de
atletas brasileiros, independentemente de seu nível. Será sempre mantido
e ampliado", disse Lorenzoni.
Fonte: Estadão Conteúdo
Foto: divulgação
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