Aniversário de Joãozinho do Ferroviário e da Fenat

Vi no Facebook do companheiro Ribamar Cavalcante que o desportista João Batista de Paiva (foto), também conhecido por Joãozinho do Ferroviário e ainda  Joãozinho da Fenat, fez aniversário de 80 anos na quarta-feira, 23. Aí, me lembrei de um teste que fiz na Rádio Poti de Natal, no início dos anos 70.
Aliás, o teste bem que poderia ser batizado com o nome de caminhada. Foi assim. Ao chegar na rádio, o chefe de esportes da emissora, Almeida Filho, me pautou para compilar o noticiário do Riachuelo na Praça José da Penha, do América, na Rua Nísia Floresta, do Atlético, na Rua do Doutor Barata, do Ferroviário, na Praça Augusto Severo, do Cosern, na Rua Mermoz, do ABC, na Avenida Rio Branco e do Alecrim, na Rua Vigário Bartolomeu.
Pessoal, permita abrir um parêntese para uma brincadeira sem graça. Parece-me que o nosso grande comunicador e professor da UFRN, Almeida Filho, previu que meu futuro era ser carteiro, pois, a pauta a ser cumprida era nos bairros vizinhos: Ribeira e Cidade Alta, porém, a pé. De certo modo, as "previsões" de Almeida se confirmaram em novembro de 1974, quando ingressei nos Correios como carteiro. Coincidência ou não, meus primeiros passos com tal, foram na Ribeira.
Brincadeira à parte, nesse clubes que passei no dia do teste fui muito bem-recebido. No Riachuelo pelo Tenente Castro, no América por Dilermando Machado, no Atlético por Adelino Marques, no Força e Luz por Pedro Ferreira "Pierre", no ABC por José Prudêncio Sobrinho, no Alecrim por João Basto Santana, e no Ferroviário por João Batista de Paiva.
Se alguém perguntar se passei ou não no teste, não sei responder. Isso porque alguns dias depois, a rádio desativou o seu departamento de esportes e adiou meu sonho de ser um comunicador da imprensa. Todavia, ninguém perde por esperar e nem deve abandonar seus objetivos. Mais tarde voltei a ter o prazer de entrevistar todo esse pessoal, inclusive, Joãozinho do Ferroviário e da Fenat, já como repórter do Diário de Natal.
Olha, já faz algum tempo que não vejo Joãozinho. A última vez que o vi foi quando ele se aposentou, oportunidade em que travamos o seguinte diálogo: - E agora, Joãozinho, na vida boa de aposentado, o que está fazendo? Respondeu: - Estou amando muito. E insisti: amando? Ele deu uma gargalhada e disse: Sim. A mando de minha mulher e de meus filhos. Chega a mulher e diz: você não tá fazendo, faça isso pra mim. Aí, chega um filho e fala: depois vá buscar seu neto no colégio. Portanto, eu passo o tempo todo a mando.
João Batista de Paiva é, sem dúvida, uma figuraça. Mesmo com atraso, parabéns amigo, pela data!.
Foto: arquivo pessoal de Ribamar Cavalcante
Por Manoel Cirilo





     

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