Quatro tenistas potiguares, atletas do Aeroclube, foram longe na
primeira competição pós pandemia, o Roland-Garros Junior, um dos
maiores eventos da categoria no mundo. A competição reuniu os 32
melhores tenistas do país de até 18 anos. O Aeroclube foi o que levou o
maior número de representantes: Lucius Soller, Luca Ebenriter, Breno
Marques e Lorena Cardoso, comandados pelos técnicos João Felipe Araújo e
Gonçalo Fisher.
“Perdemos nos detalhes, o
que dificultou muito foi a falta de ritmo de campeonato, por causa da
pandemia. Apesar de termos seguido firme nos treinos, com todos os
cuidados, as competições fazem diferença. Mas no geral, o resultado foi
muito bom”, avalia o técnico João Felipe Araújo.
A competição aconteceu em Brasília, e valia nada menos que a
oportunidade de representar o Brasil em Paris na seletiva para o
Roland-Garros Junior. Dois tenistas paulistas ficaram com as vagas: Ana
Candiotto e Nicolas Zanellato, que viajam à França no fim de setembro
com tudo pago, onde enfrentam os campeões de seletivas na Índia e no
México.
João Felipe, técnico do Aeroclube, explica que foi uma
competição bem diferente, por causa das restrições impostas pelo risco
do Coronavírus. A realização da competição foi autorizada por um decreto
do Distrito Federal, com muitas medidas sanitárias. “Tivemos a testagem
obrigatória de atletas, árbitros e funcionários do evento para a
Covid-19. Além disso, não havia público, e os atletas tinham que seguir
um cronograma de horários, para que estivessem no local da competição
apenas os jogadores envolvidos nas partidas”.
“O
Aeroclube está investindo pesado no esporte potiguar, e consideramos
bom esse resultado, diante da falta de ritmo dos atletas. Com a retomada
das competições, não tenho dúvidas de que nossos atletas vão evoluir
cada vez mais nas disputas”, diz Matheus Moreira, gestor esportivo do
Aeroclube.
Na próxima semana, os atletas voltam às quadras, em Recife, para
a disputa da Copa Brasil Open, que acontece também em Piracicaba/SP e
Florianópolis/SC, e tem 20 mil de premiação. “Nossos atletas são
juvenis, mas tem nível e preparo para esse tipo de competição”, explica o
técnico.
Com informação de O Minuto.com
Manoel Cirilo
Natural de Goianinha/RN, é formado em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte desde 1983. Durante 15 anos trabalhou no Diário de Natal, onde exerceu as funções de repórter esportivo, editor de esporte e revisor. Durante seis anos, comandou um programa de esporte amador na antiga Rádio Poti de Natal, hoje, Rádio Clube, além de comentarista de futebol na própria Poti e em duas rádios comunitárias. É correspondente da Revista Placar no Rio Grande do Norte desde 2002.
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