O Potiguar tenta vender o terreno onde está localizado a Associação Cultural e Desportiva Potiguar (ACDP) antes que o imóvel vá para leilão. O assunto é tratado com reservas pela gestão do clube. Há interessados pela compra do imóvel, mas até essa sexta-feira, 18, não havia nada de concreto.
Por decisão da Justiça do Trabalho, a ACDP foi dada como garantia para pagamento de débito trabalhista com leilão previsto para a próxima quarta-feira, 23. O processo é do ex-jogador do alvirrubro, o atacante Luís André, o qual está em fase de execução. Luís teve passagem rápida pelo Potiguar em 2013.
Vendendo o imóvel, o mesmo sairá da pauta do leilão. A gestão do Potiguar teme que, no leilão, o terreno seja negociado com valor abaixo do mercado, dependendo dos lances que serão dados pelos possíveis arrematadores. Por isso, a ideia é tentar vendê-lo sem precisar dessa modalidade de licitação.
Segundo uma fonte, o Potiguar, por meio de seus representantes, está em negociação com empresários locais. Há uma proposta de repassar a área em troca de quitação de débitos trabalhistas, cíveis e dívida tributária, e uma quantia em dinheiro parcelada por meses a qual serviria para construção de um Centro de Treinamento (CT). O negócio caminhava para um possível entendimento.
O terreno está situado em espaço valioso, no centro da cidade, medindo uma área total de 5.493.11m² de superfície. A justiça avaliou o valor do terreno em R$ 5.703.801,62 para o primeiro leilão e, para o segundo, em R$ 2.851.900,81.
Na redação do processo, há observação sobre as condições atuais do prédio da ACDP, informando que “o terreno era utilizado como clube, mas está inativado há mais de 10 anos”, mas reconhece que “atualmente, apenas o primeiro andar do imóvel é utilizado com regularidade, sendo alugado a uma escola de dança, enquanto a quadra de esportes também está em condições de uso”.
Foto: Divulgação
Por Marcos Santos/do Jornal de Fato
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