O quarto dia dos Jogos Paralímpicos de Tóquio começou com quatro medalhas para o Brasil: duas no atletismo, com Thalita Simplício - prata nos 400m da classe T11 - e Julyana da Silva - bronze no lançamento de disco na classe F57 - uma no tênis de mesa, com Cátia Oliveira - bronze pela classe 2 - e outra no judô, com Lúcia Araújo - bronze na categoria até 57kg.
A potiguar Thalita Simplício ficou com a prata nos 400m da classe T11. A atleta, que foi campeã mundial em Dubai, em 2019, fechou a final com o tempo de 56s80, fazendo o seu melhor tempo na carreira. Ela chegou 55 centésimos atrás da chinesa Cuiqing Liu - 56s25 - que bateu o recorde paralímpico. A colombiana Angie Pabon completou o pódio ao cruzar a linha de chegada em 57s46.
Thalita nasceu com glaucoma. Ela tem baixa visão, mas, aos 12 anos, tornou-se totalmente cega. A atleta sempre praticou esportes: natação, karatê e goalball. Começou no atletismo aos 15 em um projeto do CPB. “Fizemos três tiros de 400 m em 24h. Demos o nosso melhor na pista”, disse Thalita ao fim da prova ao lado do atleta-guia Felipe Veloso. Esta foi a segunda medalha da potiguar em Jogos Paralímpicos – ela também foi prata nos Jogos Rio 2016, no revezamento 4x100m.
Foto Wander Roberto-CPB
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