Rivalidade é uma coisa. Falta de bom senso é outra. Na noite dessa terça-feira, 25, no programa Jogo Aberto da Rádio 96 FM, o apresentador e narrador de futebol, Marcos Lopes, abriu a resenha com a notícia de que o América Futebol Clube iria solicitar à justiça desportiva a marcação do jogo com o ABC, que deveria ter ocorrido na quarta-feira, 20. Como é sabido, o confronto foi cancelado em virtude de problemas em uma das torres de energia elétrica do estádio Frasqueirão, local da partida.

Apenas para refrescar a memória do torcedor, o duelo entre os dois rivais não valia ou não vale absolutamente nada em relação à mudança de posição na tabela de classificação do Estadual. Por isso, no dia seguinte, o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Norte se pronunciou pela suspensão da partida. Isto é, a Federação Norte-rio-grandense de de Futebol não precisaria marcar um novo jogo. 

Aparentemente, estava tudo resolvido. A partir de então, alvinegros e alvirrubros passariam a cuidar tão somente de suas equipes, visando os dois compromissos finais do campeonato, além de suas participações nos brasileiros das séries B e C. Todavia, cinco dias depois, surge a notícia de que o América quer que o jogo seja realizado e que o ABC seja punido. E ainda sugere que a partida seja realizada nesta sexta-feira, 28, quando o ABC retorna de Porto Alegre, onde joga contra o Grêmio nesta quinta, 27, pela Copa do Brasil. O impasse está com a justiça desportiva e com a federação.

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