O processo de transformação do modelo de gestão do América para uma
Sociedade Anônima do Futebol (SAF) foi aprovado por aclamação pelo
conselho deliberativo do América. Agora os representantes do clube vão
começar a discutir os termos contratuais com a Hype S/A , que vem
negociando com a diretoria do clube e demonstrado interesse em assumir a
maior parte das ações do clube.
A proposta inicial e que fez os americanos saltarem os olhos, era a
de injeção de R$ 175 milhões de reais num prazo de cinco anos. Mas
neste caso, o América ficaria apenas com 10% das ações, como ocorreu com
Cruzeiro, Botafogo e Vasco.
Mas essa questão
não foi considerada boa pelos membros do conselho consultivo do clube,
que reúne todos os ex-presidentes. Primeiro foi solicitada aos
representantes da empresa interessada em assumir o futebol alvirrubro a
garantia de entrada da verba prometida, outro ponto que deve provocar
uma negociação mais aguçada, é o fato de o América querer, no mínimo,
30% do bolo de ações.
Como vem sendo praxe neste tipo de negócio, após a aprovação da
SAF, os conselheiros agora esperam a apresentação dos contratos das
empresas interessadas em negociar com o América para estudar os
detalhes. Na busca de ganhar tempo e garantir logo os R$ 20 milhões que
serão aplicados no futebol na Série C, como prometeram os representantes
da HY.PE, foi feita a tentativa de votar para assinar o contrato
vinculante com a empresa de imediato, mas o Presidente do CD americano,
José Nunes Filho, optou pelo rito de outra assembleia daqui a dez dias.
Foto: Divulgação
Fonte: TN
Manoel Cirilo
Natural de Goianinha/RN, é formado em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte desde 1983. Durante 15 anos trabalhou no Diário de Natal, onde exerceu as funções de repórter esportivo, editor de esporte e revisor. Durante seis anos, comandou um programa de esporte amador na antiga Rádio Poti de Natal, hoje, Rádio Clube, além de comentarista de futebol na própria Poti e em duas rádios comunitárias. É correspondente da Revista Placar no Rio Grande do Norte desde 2002.
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