A potiguar Clara Daniele Barros da Silva viveu uma situação inusitada logo na sua estreia em mundiais ao ficar com a medalha de ouro na final dos 200m T12 (deficiência visual) após o término da prova. Durante a disputa, ela havia cruzado a linha de chegada na segunda colocação, com o tempo de 24s42, sua melhor marca na temporada. A vencedora havia sido a venezuelana Alejandra Paola Lopez, que fez 24s20.
No entanto, após a prova, a arbitragem analisou a corrida e observou que o atleta-guia da venezuelana puxou a competidora antes de cruzar a linha de chegada, o que não é permitido pela regra da competição. Assim, a vencedora foi desclassificada.
A Venezuela entrou com apelação, mas ela não foi aceita pelo júri de arbitragem do Mundial. Com isso, a velocista potiguar herdou a medalha de ouro, tornando-se campeã mundial logo na sua estreia em mundiais. A prata ficou com a indiana Simran e o bronze, com a chinesa Shen Yaqin.
Foto: Cris Mattos/CPB
Fonte: Ge Natal
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