Nas ondas do Rádio de Natal

Em 1963, o meu pai comprou um rádio grande de pilhas, marca Semp, com quatro faixas. Na Fazenda Ilha Grande, município de Goianinha, onde morávamos - meus pais e mais meus 10 irmãos - foi uma grande novidade, pois, à época, ninguém possuía um. Nem mesmo os donos da fazenda. Por isso, logo fomos chamados de “os ricos da Ilha Grande”.
A partir daí, nós que vivíamos no anonimato com relação à música e à informação, passamos a ter acesso à programação das emissoras de rádios de Natal, Recife, João Pessoa e até mesmo de Salvador e Rio de Janeiro. As rádios dessas duas últimas cidades nós só sintonizávamos à noite, uma vez que o som chegava quase que local.
Mas, pelo fato de as emissoras de Natal, à época, Rádio Cabugi (hoje Globo Natal), Rádio Nordeste (Nordeste Evangélica), Emissora de Educação Rural (Canção Nova), Rádio Poti (Clube Natal) e Rádio Trairi (Tropical e CBN), nos proporcionar melhor sintonia, passamos a acompanhar os seus programas diários, principalmente, os das duas primeiras.
Sobre estes veículos de comunicação de Natal e seus programas, tenho muitas coisas armazenadas em minha memória. Entretanto, é a respeito do rádio-esportivo da capital potiguar que, a partir de hoje, todos os domingos, vou abrir parênteses para escrever um pouco. Contamos com suas visitas a este espaço.
Por Manoel Cirilo

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