Em 30 anos EUA será potência no futebol

“Nos Estados Unidos existem cerca de 18,2 milhões de jovens praticando o futebol. Uma nação que possui tantos praticantes, não poderia ser fraca neste esporte. E, se ainda não é uma potência, será em, no máximo daqui a 30 anos”. A previsão é do empresário norte-rio-grandense, de Macaíba, de 74 anos de idade, Miguel de Lima – na foto, o terceiro da esquerda para a direita -, que há bastante tempo trabalha com jovens no futebol dos EUA.
De acordo com o empresário, que está no Brasil com duas equipes de futebol sub 17 – uma masculina e outra feminina -, o futebol era pouco desenvolvido dos Estados Unidos por ser “esporte de imigrantes”, ocorrendo discriminação para com seus praticantes. Entretanto, para reverter esse quadro, em 1964, o governo norte-americano institucionalizou essa modalidade esportiva, tornando obrigatória a existência de equipes de futebol em todas as escolas do país. Antes só existia em algumas universidades.
Dentro dessa linha, afirma Miguel, os EUA iniciaram a contratação de grandes jogadores de futebol de outros países, entre os quais, Pelé, a maior estrela do futebol brasileiro e mundial. Tudo isso para fortalecer e desenvolver a Liga Profissional Norte-Americana.
Sobre o futebol feminino, o ex-goleiro do Cruzeiro de Macaíba, deixou implícito em suas palavras que não considera o Brasil como uma potência nesta categoria do futebol. Para ele, se a seleção dos EUA não estivesse no período de transição de gerações, teria vencido as meninas lideradas por Marta e companhia com certa facilidade, no Mundial disputado recentemente.
Na opinião de Miguel de Lima, para o Brasil colher resultados mais expressivos com o futebol feminino, precisa evoluir culturalmente, deixando de lado a mentalidade retrógrada de que “mulher que joga bola é sapatão”. Para se ter uma idéia, disse o macaibense que, considerada por muito tempo como a maior jogadora de futebol mundial, Mariel Margaret Hamm, mais conhecida como Mea Hamm, é casada, tem dois filhos e ainda hoje trabalha com o futebol nos Estados Unidos, onde é respeitada por todos.
As declarações de Miguel de Lima foram feitas na semana passada, no Campus Universitários, em Natal, onde participou do projeto de extensão universitária “UFRN na Copa”, que acontece mensalmente na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Por Manoel Cirilo

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