
Você já imaginou nadar cerca de quatro quilômetros, pedalar 180 quilômetros e correr mais de 42 quilômetros? Pois esse é o desafio do consultor de segurança Cecílio Barbosa, de 50 anos. Ele é o único potiguar a participar da prova mais difícil do mundo, o Ironman, que acontecerá no dia 13 de outubro, na cidade de Kailua-Kona, no Havaí. O embarque ocorrerá na próxima segunda-feira, e a expectativa do triatleta é superar a marca de 2008, quando ele completou a prova em 11h24min. Ele conversou com o GLOBOESPORTE.COM e falou sobre a expectativa de participar da competição mais radical do mundo. Cecílio conquistou a vaga no Campeonato Sul-Americano, ocorrido em maio deste ano, na cidade de Florianópolis/SC. O potiguar ficou em segundo lugar, com um tempo de 11h07min. O segundo melhor tempo na categoria para atletas entre 50 a 54 anos deixou o atleta empolgado com o retorno a um evento tão grandioso. “É um sonho retornar a essa competição. Sinto que estou preparado, mas a concorrência vai ser difícil”, conta Cecílio.
Treinamentos
Para aguentar toda essa maratona de treinos, Cecílio começa sua bateria de exercícios todos os dias, às 4h. Ele conta que a rotina de treinos é puxada, mas o sacrifício compensa. “Começo todos os dias às 4h. Nas segundas e quartas-feiras, corro em média 15 quilômetros. Nas terças e quintas, pedalo 70 quilômetros. Além disso, nado em média por dia 3.000 metros, fora os treinos dos finais de semana, em que percorro mais quilômetros, chegando a 100 quilômetros”, fala Cecílio. Lembrando que estes horários de treinamento não conflitam com o expediente da empresa de segurança em que trabalha em Natal. Quando viaja para prestar consultoria, ele diminui o ritmo, mas não deixa de realizar suas atividades.
Fonte: Globoesporte.com/rn via Tatutom Sports, adaptado
Manoel Cirilo
Natural de Goianinha/RN, é formado em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte desde 1983. Durante 15 anos trabalhou no Diário de Natal, onde exerceu as funções de repórter esportivo, editor de esporte e revisor. Durante seis anos, comandou um programa de esporte amador na antiga Rádio Poti de Natal, hoje, Rádio Clube, além de comentarista de futebol na própria Poti e em duas rádios comunitárias. É correspondente da Revista Placar no Rio Grande do Norte desde 2002.
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