O remador, dirigente, afixionado do remo, Valdércio Costa, do Centro
Náutico Potengi não quer deixar morrer a histórica conquista de
remadores potiguares e nesta quinta-feira, 21, às 15h30, vai por
em prática sua ideia de homenagem aos heróis do Raid Natal-Rio de
Janeiro, realizada no dia 21 de maio de 1953, há exatos 67 anos.
Com
faixas e fotos fixados em um barco, ele vai conduzir o seu bugre pelas
principais ruas da cidade e descer pela orla, com paradas estratégicas
para que o povo de Natal se lembre e continue a contar a história desse
grande feito para as futuras gerações. O maior feito náutico do mundo,
segundo a BBC de Londres.
Decinho, como é conhecido, ainda sonha
com a volta dos tempos dourados do remo, o esporte mais completo que
existe e que, nas décadas de 50 e 60 rivalizava com o futebol em
interesse do público de nossa cidade.
Veja abaixo:
A consagração do sonho foi em 21 de maio
de 1953, com a chegada tão esperada e festejada na Baia de Guanabara.
Após uma jornada de quase 100 dias de viagem, foram recebidos com todas
as honras merecidas. Barcos da Marinha, remadores nacionais e
internacionais, várias autoridades e um grande publico a espera dos
“heróis do remo”, como ficaram conhecidos.
Os heróis do
remos: guarnição formada por Ricardo da Cruz (63), patrão; Antônio de
Souza Dantas (49), voga; Clodoaldo Bakker (59), sota-voga; Francisco de
Paula Madureira (44), sota-proa; e Oscar Simões Filho (39), proa. Dos
cinco, quatro eram associados ao Sport Club, apenas Antônio era filiado
ao Centro Náutico Potengi, essa foi a primeira formação a partir de
Natal. Depois do naufrágio em Sergipe, na volta à Natal e recomeço da
jornada, dois dos náufragos da primeira embarcação desistiram de
continuar a jornada, Francisco de Paula Madureira e Clodoaldo Bekker.
Foram substituídos por Luís Enéas e Walter Fernandes (dono da água
mineral Santos Reis) que era o tripulante mais jovem da iole, com 27
anos.
Fonte: Nominuto.com
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